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Sabia que o tempo de recreio é de extrema importância para o desenvolvimento saudável do seu filho?

 

O recreio é, por excelência, um espaço de encontro com o outro onde a criança exercita diversas competências sociais. Ao brincar, a criança partilha, coopera, comunica, adapta-se, escolhe, decide... Isto significa que aprende a estar com o outro e constrói-se como ser social. Por exemplo, consideremos o jogo da “apanhada”: requer cooperação, exige que a criança adote novos papéis e funções e que, em muitos momentos, ceda em função das escolhas do grupo. Portanto, é-lhe exigido que considere diferentes perspetivas e possibilidades.

 

O que dizem os estudos

 

A ideia de que as competências sociais aprendidas no “tempo livre” preparam a criança para a vida adulta remontam ao início do século passado e têm vindo a ser, cada vez mais, sustentadas cientificamente. Estudos sugerem que as pausas para recreio favorecem não só a capacidade de aprendizagem dos conteúdos escolares, mas também o desenvolvimento físico-motor e social.

 

Direito ao tempo de recreio

 

Verifica-se que as crianças têm cada vez menos pausas na escola e que essas são mais curtas. Contudo, nem sempre essa redução do tempo livre se traduz, efetivamente, em melhor rendimento académico. No nosso contexto, é absolutamente necessário assegurar que, ainda que haja aumento da carga horária, o direito a brincar e ao tempo de recreio se mantém intacto.

 

Os benefícios do recreio

 

O tempo passado em jogo livre é essencial para o bem-estar da criança, a vários níveis:

(1) - Jogos de movimento - Neste tipo de jogos a criança exercita a força muscular, o equilíbrio, a resistência, a flexibilidade e a coordenação.  

(2) - Rendimento académico - Está provado que o tempo de recreio favorece a função cognitiva, com aumento do tempo de atenção e participação na aula e uma melhoria geral do comportamento.  

(3) - Ponto de vista social e emocional - O recreio é fundamental para estabelecer relações com os colegas, construir e desenvolver amizades, aprender a gerir conflitos e tensões interpessoais e a tornar-se resiliente.

 

Artigo publicado no site da CUF - Descobertas - Hospital por Cláudia Rocha Silva em 4 de Junho 2014.

 

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publicado às 21:46


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